11 de dez. de 2014

{imagine harry styles} Together with Pain

Ally sentia as mãos suando, o coração acelerado, uma cor avermelhada colorindo as orelhas, pescoço e finalmente bochechas, as pernas estavam bambas. Apaixonada pelo melhor amigo. Ally sentia que Harry sabia o que estava a causando por causa do sorrisinho de lado que ele sustentava nos lábios.
Nome: Together with Pain
Principal: Harry Styles
Fanfic por: Izzy Santos
Categoria: One Direction
Classificação: Livre
Beta: @Morny no SS
Aviso: Se vocês verem esse imagine em outro lugar, vulgo SocialSpirit, não é plágio, foi eu mesma que postei lá.

10 de out. de 2014

Hope, cancelada

Pelo título já deve ter percebido do que se trata esse post.
Hope será excluída.
Eu não estou feliz com a estória, não consegui escrever até agora, então decidi fazer isso.
Talvez depois eu continue a fic, mas vai demorar. 
É isso, nem sei se alguém lê, mas é melhor avisar. 

4 de set. de 2014

Aviso sobre hope

Hellou! Vim aqui dar um pequeno aviso.
Hope está em hiatus.
Eu não sei se tenho leitores aqui, se alguém  hope no caso, mas eu tenho que avisar.
Motivo: Estou com o famoso "bloqueio", eu tenho tudo em mente, mas não consigo escrever.
Eu não sei de quanto tempo vai ser esse hiatus, por isso não vou estimar nada.
Então, até breve!

20 de ago. de 2014

{hope} 05. Primeira sessão

2 outubro de 2013 - 10:40am
Londres – Inglaterra 
Point of View Hazel DiLaurent 
Sinto meu coração doer quando vejo como está meu estúdio de dança. Totalmente modificado. Quem o vir agora nunca acreditará que isso é um estúdio de dança. Destruíram meu lugar favorito em todo o mundo. Como puderam fazer isso comigo?

Antes, havia apenas um enorme espelho em uma parede, com barras para ballet na outra parede, uma prateleira na onde colocavam algumas coisas e um frigobar. Agora, têm vários, como vamos dizer, “instrumentos” para o tratamento.

Vou para o centro da sala, parando e girando com a cadeira, olhando como está cada pedaço do meu estúdio de dança.

Sinto lágrimas escorrendo por minhas bochechas e pingando em meu colo. Olho para cima, no teto, passando minhas mãos pelo meu rosto; limpando-o, começo a respirar lentamente, tentando parar meus soluços que estavam ficando altos demais. Finalmente consigo me controlar e olho para meu reflexo no espelho a minha frente. Meu rosto está inchado e meu nariz e o contorno dos meus olhos estão avermelhados. Nada bonito. Volto para meu quarto fungando.

Durante toda a tarde, leio um livro em meu quarto, totalmente silencioso.

Na hora do jantar estão todos presentes, o que é uma coisa incrivelmente rara de se acontecer. Caleb é o único que fala durante todo o jantar, tentando envolver a dona Eva, meu pai, Andrew e eu na conversa, o que não acontece, pois apenas respondemos com múrmuros. Dona Eva, Andrew e eu não estamos totalmente à vontade sentados todos juntos a mesa; jantares em família não ocorrem desde que Caleb tinha uns quatro anos, agora ele tem dez.
« » 
Andrew literalmente me colocou na cama. 

Viro meu tronco, tentando ao máximo mudar de posição na cama, mas fica meio difícil quando não se sente/consegue mexer as pernas. Pego o livro no criado mudo ao lado da cama, o que estava lendo durante a tarde. Fico lendo-o até que finalmente pego no sono.

Dias depois... 
9 outubro de 2013 
Já estou em casa há uma semana, uma semana inteirinha sem fazer nada. Fico apenas no quarto, lendo, ouvindo música, dormindo. Às vezes, Caleb vem até aqui e fica conversando comigo, fazendo-me rir, ou para pedir ajuda com alguma tarefa que ele não consegue fazer.

16 outubro de 2013 - 14:15pm 
Já estou há mais de meia hora na minha antiga sala de dança esperando por Ethan para minha primeira sessão de fisioterapia, da qual eu não estou nem um pouco empolgada, mas como prometi... É melhor fazer. 

Vi Ethan entrar para a sala tranquilamente com minha mãe logo atrás, o seguindo. Ele vai até o armário, guardando a maleta de couro que carregava.

– Pronta? – Pergunta, sorrindo, enquanto vem em minha direção.

Não o respondo, fico apenas o encarando com cara de desgosto, penso eu.

– Tudo bem, entendi. Podemos começar? – Pergunta, dessa vez encarando dona Eva, já sabendo que eu não iria responder.
– Sim, claro. – Responde, entusiasmada. Apenas ela.
– Como esta é sua primeira sessão, vamos começar com o mais básico e leve, tudo bem? – Informa, enquanto me olha; assinto.

Ele vai novamente até a prateleira, tirando de lá um tapetinho azul escuro, digamos assim. É um pouco grosso; basicamente é aquele que a gente usa na escola nas aulas de educação física, em exercícios no chão.

Ethan coloca o tapetinho no chão perto do espelho e em seguida vem em minha direção. Ele me leva até onde está o tapete e chama minha mãe com a mão. Ele está de um lado e minha mãe do outro, enquanto seguravam meus braços forçando meu corpo para cima, levantando-me.

De alguma forma eles conseguem me colocar deitada de costa em cima do tapete. Minha mãe encontra-se ao meu lado em pé, olhando-me, e Ethan está em frente as minhas pernas esticadas, ajoelhado no chão.

O homem pega em minha panturrilha esquerda, forçando-a, dobrando meu joelho.

Isso é um tanto desconfortável.

Depois, ele faz com a direita. Na verdade, ele fica um tempo fazendo isso, revezando entre a direita e a esquerda, e eu apenas fixo meu olhar no teto por todo esse tempo.

– Tudo bem? – Assinto. – Vamos fazer outro exercício.

Ele coloca minhas pernas retas e alinhadas, com um joelho encostando no outro. Ele pega em meu calcanhar, logo em seguida erguendo minha perna, ereta. Ele faz o mesmo com a esquerda, e depois com as duas pernas, esticando-as bem.

Ethan volta a colocar minhas pernas retas, e volta a se sentar em frente a elas também. Ele pega na ponta dos meus pés, forçando-os a ficar de ponta. Tipo quando vamos nadar e os pés tem que ficar assim para que sejamos melhores.

Já está na hora do jantar e Ethan vai embora. Minha mãe ainda tenta convencê-lo para que fique mais, mas não adiantou, agradeço por isso.

Todos os exercícios que ele passou foram para "esticar" as pernas, esse tipo de coisa. Foram as horas mais entediantes da minha vida, sem brincadeira. Durante esse tempo eu também descubro que Ethan foi especialmente contratado pelos meus pais para cuidar de mim, ele ficará durante esse tempo longe do hospital onde trabalhava.

Plugo o fone de ouvido no celular e coloco-o na rádio, nada de interessante.

Antigamente, quando estava estressada, eu ia para o estúdio dançar, isso me acalmava, mas agora isso não pode mais acontecer, eu não posso fazer o que eu mais gosto, então o jeito é fazer uma coisa mais viável como ouvir música, e isso apenas funciona porque para dançar precisa-se de música.

Um mês depois... 
Já faz um mês que eu faço quimioterapia. As sessões são, na maioria, feitas de tarde, quando não está muito quente, e sim um clima agradável. Apesar de não ser uma coisa muito pesada, me deixa bastante cansada pelo esforço que tenho de fazer em alguns exercícios.

Hoje Ethan vem aqui em casa, parece que ele vai dizer o resultado que essas sessões de quimio fizeram.

Se eu estou ansiosa? Imagina, nem um pouco.

Vejo Ethan entrar pela porta do agora antigo estúdio de dança, como sempre, um pouco atrasado.

– Olá, Hazel. – A sua simpatia, às vezes, me enoja.
– Oi. – Murmuro.

Ele cumprimenta meus pais, que o respondem alegremente.

– Então, o que tem para nos dizer? – Eva pergunta, me olhando.
– É sobre a Hazel, sim? – Para que perguntar se é sobre? Isso é uma coisa óbvia.
– Ah, sim, claro.

Ele olha para mim e dá um pequeno sorriso, por que ele sempre enrola para dizer coisas sérias?

– Já faz um mês que ela faz o tratamento, durante todo esse tempo eu venho anotando as “evoluções” que ocorreram… O fato é que não aconteceu nenhuma. – Informou, baixo, olhando para meus pais.

Eva olha para baixo e soluça, tentando segurar o choro. Não há resultado, pois nos segundos seguintes suas lágrimas mancham toda sua maquiagem. Andrew olha para baixo e suspira pesadamente.

Isso que dá eles terem tanta esperança: frustração. Desde o início eu não achei que voltaria a andar ou qualquer coisa do tipo.

Será que é tão difícil assim eles perceberem que isso, eu ter ficado paraplégica, é uma coisa totalmente definitiva?

O pior é que eles vão ter que carregar essa esperança dentro deles por mais três meses, vão ficar mais três vezes frustrados sendo bem pior que a primeira.

Dois dias depois... 
Point of view Narrador 
Desde que Ethan começou a cuidar de Hazel, no começo do ano, chegava em casa na hora do jantar, sentava-se à mesa junto a sua família e os contava sobre a garota. Não era uma coisa comum ele contar a alguém de fora do hospital sobre algum caso, e também nem é permitido.

De alguma forma estranha, o acidente teve um efeito na “parte sentimental” de Ethan, fazendo com que ele se empenhasse muito mais no caso de Hazel do que em qualquer outro.

Todos prestavam atenção ao que o médico dizia, principalmente seu filho, Liam.

O garoto era de fato uma pessoa curiosa, bastante, aliás. Quando criança, isso chegava a incomodar pelo tanto de perguntas que fazia, logicamente isso mudou, não seria um homem de vinte anos perguntando sobre tudo para todos.

Liam ficou extremamente curioso sobre Hazel. Uma vez, até ousou perguntar ao pai como ela era. O homem definitivamente não disse muito, apenas que a garota era bonita apesar dos machucados, o que causou curiosidade no garoto.

Liam estava a semana inteira com uma ideia na cabeça, queria porque queria conhecer Hazel. Não contou para sua mãe, muito menos para suas duas irmãs. Se contasse, elas fariam um escândalo e contariam a seu pai, isso definitivamente não era o que ele queria.

Liam sabia que seu pai sempre colocava a chave de casa no bolço de dentro do casaco que ficava pendurado na parede perto da porta para não esquecer. Liam desceu as escadas de casa com todo o cuidado do mundo para não fazer algum barulho que acordasse alguém. Ele já tinha anotado o endereço da casa de Hazel no dia anterior quando foi no escritório do pai e procurou na agenda na onde ele costuma anotar tudo, havia aproveitado de que não tinha mais ninguém em casa, apenas ele.

Quando ele bateu o dedinho do pé no móvel que ficava perto da porta, se segurou para não soltar nenhum barulho que o entregasse.

Pegou o casaco e o abriu, colocando a mão no bolso de dentro, tirando de lá a chave. Seu pai com certeza não iria perceber, pelo menos era isso que esperava.

Voltou correndo para seu quarto, logo se jogando em sua cama.

Estava deitado de costas, com as mãos sobre o rosto, segurando a chave que balançava.

Seu plano era simples: já tinha o endereço da casa da garota, esperaria o pai sair para mais uma sessão de quimioterapia de Hazel, esperaria uma hora e meia, e também sairia de casa indo até a da garota, e então ele improvisaria, o que com certeza não é um problema.
Espero que tenham gostado ;)

12 de ago. de 2014

{hope} 04. Mudanças.

Um mês depois... 

2 de outubro de 2013 - 10:24am 
Londres - Inglaterra 
Point of View Hazel DiLaurent 
Sou acordada por alguém pulando em cima de mim, e para fazer isso só pode ser uma pessoa, com nome de Caleb. Puxo o fino tecido que me cobre um pouco, tampando minha cabeça; nem sequer abro os olhos.

– Vamos Haz, acorde! – Pede, manhoso, enquanto me sacode.
– Por que eu faria isso? – Resmungo.
– Hoje você vai voltar para nossa casa. – Sinto as pequenas mãos dele na barra do tecido, puxando-o e revelando meu rosto, mas continuo de olhos fechados.
– Ah, é mesmo! – Eu já até esqueci.
– Levanta Haz! – Pede.

Abro meus olhos e vejo ele apertar o pequeno botão ao lado da cama, fazendo um enfermeiro entrar no quarto. Caleb desce para o chão, enquanto o enfermeiro me pega e coloca-me em uma cadeira de rodas que já se encontra dentro do quarto ao lado da cama, e logo sai.

Apesar de não gostar nem um pouca da cadeira, acostumei a me locomover sozinha com ela pelo hospital, sendo com a "manual" a que eu tenho que movimentar as rodas com as mãos ou a eletrônica, que tenho que apertar algum dos botões.

Caleb se senta no sofá, enquanto eu vou para o banheiro. Paro em frente ao baixo espelho e encaro meu reflexo.

Eu estou mais pálida, minhas bochechas já não tem o seu tom rosado natural, meus olhos estão fundos e com olheiras, de quem não dorme há tempos, o que é completamente verdade. Eu passo noites acordada pensando em minha vida, ou simplesmente assistindo a um programa inútil na televisão. Meus lábios estão esbranquiçados e trincados; meu cabelo está sem brilho, totalmente sem graça, e também estou mais magra, mas do jeito que é ruim essa comida de hospital, já é meio de se esperar.

Minha aparência está completamente sem vida.

Olho para minhas pernas, e eu me sinto tão impotente.

Olho novamente para o espelho, e eu choro. Ouço a voz de Eva perguntando a Caleb aonde eu estou, então trato logo de limpar as lágrimas de meu rosto com as costas da mãos. Ligo a torneira da pia, molhando minhas mãos, as passando em meu rosto e cabelo, o arrumando. As seco na toalha de rosto, em seguida escovo os dentes.

Volto para o quarto e só encontro Eva, ela me entrega um vestido simples preto de alcinhas e me ajuda a vesti-lo, como sempre.

Neste último mês eu só venho usando vestidos, pois são mais práticos e fáceis de vestir na minha situação.

– Vamos, querida? – Pergunta Eva, chamando minha atenção.
– Ah, claro. – Dou um sorriso forçado.

Dona Eva vem até mim, empurrando a cadeira quarto afora. Durante todo o caminho até o estacionamento, ela fala sobre o quanto está feliz por isso e aquilo, mas eu não presto atenção no que ela diz.

Quando chegamos em frente ao carro, avisto Doutor Ethan conversando com Andrew. O médico me cumprimenta e Andrew me dá um beijo na testa, e vejo Caleb já dentro do carro. Dona Eva abre a porta de trás do carro, enquanto meu pai, junto com Ethan, me coloca sentada no banco. Caleb se aproxima, dá um beijo em minha bochecha e sorri. Coloco o cinto, acomodo-me no banco, Andrew se vira para trás, verificando se Caleb e eu estamos com cinto, como se eu ainda fosse uma criança, e então liga o carro e sai do estacionamento. Mas antes de irmos, vejo Ethan colocar a cadeira eletrônica dentro do porta-malas ao invés da manual.

Eu odeio isso; ter que depender deles. Eu nunca gostei disso; depender de alguém, nem antes do acidente.

Olho pela janela e o tempo está completamente fechado, há nuvens por toda parte e o vento que entra pela janela do carro na parte de Eva está frio, o que me faz tremer e trincar os dentes.

– Eva, será que dá para fechar a janela? – Pergunto, ela apenas assente e faz o que pedi.

Volto a olhar pela janela, e começa uma chuva fina.

Lembro-me de quando saí do quarto na cadeira de rodas e alguns parentes meus estavam lá, me olhando com pena, dizendo que tudo ficaria bem, que eu voltaria a andar. Mas não é bem assim.

Tudo não vai ficar bem, eu não vou voltar a andar.

Oh, merda!

Vida ingrata.

Ah Jeremy, você nem imagina o quanto eu quero que você sofra por ter feito isso comigo.
‹‹ ››
Paramos em frente à casa, e ela está completamente igual, pelo menos eu não vejo nenhuma diferença.

Todos saem do carro, menos eu.

Odeio isso.

Andrew me ajuda a sair, Dona Eva vem empurrar minha cadeira, mas eu apenas a olho, fazendo com que ela se afaste. Coloco minha mão no lado da cadeira, sobre o encosto, impulsiono o botão do "controle" para frente, fazendo as rodas se movimentarem. Assim, a cadeira vai em direção a porta da casa. Lembro-me que, em frente a porta, tinha uns três degraus, mas que agora foram substituídos por uma pequena rampa que eu subi. Caleb abre a porta para que eu entre.

Olho para dentro da casa e bem, têm algumas mudanças. Em um canto da grande sala luxuosa, há o que parece ser um elevador.

Não acredito que eles fizeram isso.

Como eles conseguiram?

Nas paredes há apoios, e a sala têm menos móveis.

Eva me pergunta se eu quero comer alguma coisa e apenas assinto, ainda incrédula.

Passamos pelo corredor que dá acesso a cozinha, e na porta onde havia dois degraus agora há uma pequenina rampa. A mesa da sala de jantar ao lado da cozinha está repleta de comidas, sendo em sua maioria doces. A mesma parecia alguns centímetros mais baixa, e também tem um lugar sem cadeira, que aparentemente, a cadeira de rodas se encaixa.

É, estava certa, a cadeira se encaixa perfeitamente.

Pego um pedaço de bolo de chocolate e como, em seguida, coloco um pouco de suco de uva em um copo, tomando-o. Também como alguns outros doces.

Voltamos para a sala de estar, e Eva me manda ir para o elevador. Pois é, estava certa novamente. Apenas um ou dois minutos - não sei ao certo - dentro daquele cubículo, depois chegamos ao andar de cima.

No corredor, cheio de portas, as paredes também têm apoios.

A quinta porta do corredor é a do meu quarto. Abro-a e não é muito surpreendente ele estar com algumas modificações. Ele ainda tem as mesmas cores, bege e preto, e as paredes ainda têm os mesmos enfeites.

As paredes têm alguns apoios como no resto da casa que eu vi, a cama, alguns móveis, a minha prateleira de livros, estão todos mais baixos.

Oh, merda!

Meus pais continuam parados na porta, e antes deles saírem, Eva fala que "qualquer coisa é só chamar".

Aproximo-me de onde estavam meus livros e passo minha mão levemente por eles.

Ah, como eu sinto saudades de lê-los.

Passo por outros móveis, também passando a mão por eles. Paro ao lado da minha cama com a mão sobre ela. Eu senti saudade de cada pedacinho desse quarto, por menor que seja.

Vou em direção do closet abrindo a porta, as roupas continuam no mesmo lugar, os sapatos, exatamente tudo no mesmo lugar, intactos. Passo por eles, passando minhas mãos pelos mesmos. Olho para meus sapatos, a maioria é de marca, mas não vai ter sentido algum usá-los agora, ninguém vai ver mesmo. Saio do quarto e vou em direção à última porta do corredor.
Mil desculpas pela demora, mesmo.